Com o espírito otimista, Sandra discursou no evento sobre como em momentos de crise é possível encontrar oportunidades e sobre a importância das mineradoras em “olhar para dentro” diante de tais acontecimentos. Segundo ela, a autorregulação da indústria de agregados é um caminho importante para encontrar soluções internas na mineração brasileira.
São Paulo tem feito um trabalho intenso na indústria de agregados, trabalhando fortemente a questão do controle de peso para o transporte dentro do estado. Foi um movimento que nasceu dentro das entidades do setor e que não esperou o governo atuar. Hoje são as entidades que estão indo às diversas esferas de governo e pedindo: fiscalize-nos, coloquem balanças, regulem o controle de peso. Isso vai fazer com que os irregulares parem de atuar e tornar a concorrência mais leal; as empresas vão passar a pensar mais no longo prazo e cuidar das suas áreas de produção e assumir atuação diferenciada dentro das comunidades. Este é um momento de reflexão e acredito que somente com a união de todas as entidades estaduais poderemos construir algo diferente. Temos que nos apresentar de maneira mais organizada em Brasília e falar para fora do setor produtivo, mobilizando braços políticos que precisam entender a mineração para fazer gestão e fomento desta atividade de fundamental importância para o século em que vivemos. Sem isso não vamos alcançar o posicionamento e o respeito que a mineração brasileira precisa, que a mineração de agregados precisa.
Sandra Maia