Conheça os projetos realizados pela AB areias e como eles impactam positivamente no meio ambiente, garantindo um futuro sustentável para o país.
Pensar em soluções para preservar o meio ambiente e executar o trabalho de maneira sustentável são alguns dos motivos que levaram a AB areias a receber o título de Empresa do Ano no Setor Mineral. O objetivo de não deixar cavas abandonadas nas áreas de atuação gerou diversas ideias que estão sendo implementadas para que as áreas de extração tenham uma nova serventia no futuro.
A primeira delas já está em produção e tem como base a piscicultura, com a criação de tilápias nos lagos onde a areia foi extraída. A segunda, também em execução, é um aterro para resíduos inertes da construção. As outras duas ainda se encontram em fase de projeto, das quais uma é voltada para a geração de energia fotovoltaica através da instalação de painéis solares na superfície dos lagos, e a outra consiste em um condomínio residencial erguido na área dos lagos formados após a lavra, para uso dos mesmos como forma de lazer.
Um dos motivos para a adoção da prática da piscicultura é a falta de abastecimento no mercado interno, já que o Brasil tem comprado peixes de fora do país para suprir a demanda do consumo doméstico. Além de ser uma atividade econômica muito importante, está é uma saída viável e sustentável para evitar o abandono das cavas de mineração. Apesar destes ambientes serem ideais para a piscicultura, a legislação não permitia o uso das cavas na prática desta atividade, sendo legalizados apenas reservatórios de água ou lagos artificias, este empecilho fez com que a AB areias buscasse uma mudança na legislação, e contando com o apoio do deputado Itamar Borges, presidente da Frente Parlamentar da Indústria da Construção e Mineração, a mudança foi realizada com sucesso, permitindo então o uso das cavas.
Esta mudança abre oportunidade para diversas empresas mineradoras de areia da região, e apesar de ser um desafio grande, o benefício é ainda maior. “Não é uma atividade fácil, mas é fantástica e sustentável. Temos monitorado a qualidade da água, que é muito boa, e mantemos as antigas cavas gerando proteína branca”, afirma Carlos Eduardo Auricchio (mais conhecido como Caco) – Diretor do Grupo AB areias. Atualmente a piscicultura tem sido praticada em vários lagos, gerando uma produção total de peixes com média de 300 toneladas por ano, que são vendidos para pesqueiros do estado de São Paulo ou destinados à frigoríficos.
O aterro de resíduos da construção é gerenciado por uma empresa do grupo AB areias, chamada AB ambiental, lá é coletado os resíduos, executada a moagem e classificação, então aquilo que pode ser reciclado volta para o mercado e o que não pode ser reutilizado vai para o aterro, que fica localizado em uma área de mineração exaurida. O projeto ainda não está no nível desejado, porém é questão de tempo até alcançar o objetivo.
O projeto voltado para a geração de energia solar conta com duas frentes de ação: A primeira consiste em um projeto próprio, visando alcançar a geração de 3.4 megawatts de energia, para poder suprir todas as necessidades de consumo da empresa, este projeto já foi aprovado no âmbito do programa Desenvolve SP e deve ser colocado em prática em breve. Na segunda frente, a AB areias está negociando com empresas do ramo de energia para instalar um grande projeto no Vale do Paraíba, utilizando também as placas solares nas superfícies dos lagos que foram cavas de mineração. “Com essas iniciativas, esperamos que daqui a alguns anos o Vale do Paraíba seja conhecido como uma região que abriga um grande parque solar no estado de São Paulo” diz Carlos Eduardo.
No projeto imobiliário, a AB areias já conta com um projeto de condomínio que ficará localizado em Roseira, que já está em fase final de licenciamento e que segundo Caco “vai ser um exemplo muito importante, porque faz divisa com as cavas de areia e vai ficar maravilhoso”. O projeto contara com 120 lotes de no mínimo 1500 metros e contará com dois lagos que eram cavas de mineração. O projeto já recebeu o aval da prefeitura de Roseira, que acredita ser uma cidade atrativa para este tipo de projeto.
Estes projetos têm sido executados a fim de promover uma atuação sustentável da empresa e é uma forma de compromisso com a preservação de nosso futuro.
Fonte: Revista Brasil Mineral
https://www.brasilmineral.com.br/revista/391/ – Página 44
https://www.brasilmineral.com.br/revista/396/ – Página 20